quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Hora do banho de sol

Diabete é uma doença relacionada a deficiente produção de insulina (hormônio) pelo pâncreas. Este hormônio, secretado pelo pâncreas, permite a entrada da glicose do sangue para as células, deste modo, as células conseguem um tipo de "combustível" para realizar suas funções, que é a energia. 

Eu sei que estou devendo um vídeo com explicação sobre esse mecanismo (diabete, energia etc), e prometo em breve postar. Mas basicamente é o seguinte: quem tem diabete apresenta esse funcionamento, insulina - glicose - células, deficiente. No organismo diabético, a produção de insulina é insuficiente ou disfuncional, deste modo, o organismo não consegue absorver a glicose, logo, ela fica livre no sangue e provoca diversos efeitos, como problemas no coração, rins, etc. 

Mas graças a Deus descobriram um método para disponibilizar a insulina para o organismo de quem apresenta Diabetes. No caso da Lybra, é a aplicação de insulina de manhã e de noite. 

Bom, existem algumas maneiras para você auxiliar a produção de insulina, claro que elas não substituem a aplicação da insulina diária, mas auxiliam neste processo. Estudos indicam que a vitamina D, auxilia na secreção de insulina pelo pâncreas. Essa vitamina pode ser adquirida através de alimentos ou com ajudinha do sol, ou melhor, grande ajuda do sol. 

Acontece o seguinte no caso do sol: As partículas de colesterol são utilizadas para fabricar uma molécula de nome assustador, a 7- dehidrocolesterol, que em sua pele (epiderme: tecido que reveste a superfície do corpo) é transformada em pré-vitamina D, mediante a penetração dos raios solares, especificamente os ultravioletas B. Esta pré-vitamina D é transformada no fígado e nos rins e é ativada em Vitamina D, aquela que auxilia na secreção de insulina pelo pâncreas.

Neste caso, nada melhor do que um banho de sol pela manhã....


até mais.....



terça-feira, 9 de julho de 2013

A arte de aprontar....



Aprontar é com  a Lybra mesmo!!! E principalmente quando ela fica algumas horas sozinha em casa. Toda vez que vou me ausentar por algumas horas tenho que avaliar muito bem a casa, ou seja, tenho que tirar tudo do alcance da Lybra. E mesmo fora do alcance, ela arruma um jeitinho para conseguir seu objetivo: Destruir!!! 

Uma vez cheguei em casa e o saquinho que eu coloco as seringas descartáveis para a aplicação da insulina  estava vazio. Eu havia colocado o saquinho com as seringas em cima do piano. Juro que não sei como ela o pegou. Neste dia, havia seringas espalhadas por toda casa. Na sala, na cozinha e no fundo do quintal, sendo que algumas estavam estraçalhadas...a agulha torta e o plástico moído. Claro que quase infartei imaginando que ela poderia ter engolido alguma agulha, mas como são daquelas seringas que a agulha é fixa, ela não conseguiu retirar. E graças a Deus ela não se machucou. 

Costumo dizer que a Lybra tem um anjinho da guarda muito forte, muito aplicado ,ele trabalha 24 horas ao lado dela, sem dúvida. 

Ela também já comeu o lixo da cozinha, metade do lixo. A sorte que não havia restos de comida, senão a glicemia dela aumentaria. Mas ela comeu metade do plástico do lixo e ficou uma semana ruim, vomitando os pedacinhos de plástico e tomando remédio para o estômago. 

O vídeo a seguir é o que ela faz com a roupa no varal, as vezes. E detalhe que desta vez ela nem se importou com a minha presença. Eu estava há alguns metros dela apenas. Ou ela esqueceu que eu estava lá ou ela simplesmente foi cara de pau ...rs ....

Mas vou confessar que amo quando ela apronta rs



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

...Amanheça brilhando mais forte...

Olá Pessoal, essa semana estamos na correria...eu e a Lybra estamos terminando a tese (ela escreve comigo, fica do meu ladinho), a intenção era colocar um vídeo explicativo sobre a diabete, mas ainda não consegui fazê-lo. 

No entanto segue uma música que nos deu muita força...aliás duas....porque eu e Lybra escutamos muito estas duas músicas quando ela estava mal, quando entrou no quadro crítico da diabete (cetoacidose, teremos um vídeo sobre o que é essa coisa de cetoacidose também...aguardem..rs) ...

A primeira, como não poderia faltar está relacionada com a nossa fé!









A segunda é dos nossos camaradas do Teatro mágico....eu lembrava muito dessa música, no que se refere a parte "e amanheça brilhando mais forte...." ...toda manhã quando eu acordava e ia ver a Lybrinha, rezava para que ela estivesse viva...e ela estava...e a cada dia mais forte (apesar de não comer nada) ela estava forte de amor e de vontade de viver....e agora a tempestade se foi e estamos curtindo esse arco - íris.....






bjos

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Pelo sabor do gesto...

Olá pessoal, hoje vou contar como descobrimos a diabete na Lybrinha.

Eu ganhei a Lybra da minha orientadora, Dra. Maria Beatriz e de seu marido Dr. Pierre, há quatro anos atrás. Bia foi morar na França, eu estava no começo do doutorado em 2008, mas na época do mestrado eu já era apaixonada pela Lybra.

Lembro que eu ia com a Angélica Megda (minha amigona) para Vinhedo na casa da Bia e enquanto elas discutiam sobre a tese da Angélica, eu ficava brincando com a Lybra no quintal, jogando a bolinha pra ela buscar. 

Bia se mudou em Novembro de 2008 e em Janeiro de 2009, eu, Angélica e Matheus (marido da Angélica e também meu amigo)  fomos buscar a Lybra na super LandRover. 

A Lybra se adaptou bem aqui em casa, e sempre foi uma cachorrinha gordinha e sedentária. Toda vez que saíamos para passear ela ficava com a língua de fora respirando rápido. 

Foi no começo deste ano que alguns hábitos da Lybra começaram a mudar. Ela passou a beber muita água, mas muita mesmo, antes ela tomava por dia, uma tigela grande de água, mas ela estava bebendo duas neste período. Meu pai começou a achar estranho, e até comentou sobre diabete, mas como ela continuava comendo bem, acabamos deixando o assunto de lado, até que percebi que ela diminuíra a porção de comida. 

Lybra passou a comer menos, e um caroço enorme nasceu no peito dela da noite para o dia. Levamos Lybra na veterinária aqui perto de casa e ela suspeitou de um tumor, fez a coleta do material para uma análise citológica, porém, essa não foi conclusiva. Depois de uma semana o caroço sumiu do nada, mas voltou em menos de um mês,  maior do que anteriormente, tinha o tamanho de um limão e chegou a estourar. Saia um sangue meio claro, meio amarelado. Levei em outro veterinário e ele falou que era uma "super hiper bactéria do mal" e deu um antibiótico. Lybra não se deu nada bem com o antibiótico e vomitava todos os dias, então, liguei pro veterinário que havia receitado o antibiótico, mas ele falou pra eu continuar com o remédio. Eu não continuei, porque ela vomitava tudo que comia, e fomos para outro veterinário, era um domingo.

Este outro veterinário suspendeu o antibiótico e falou que o caroço no peito poderia ter se originado de um arranhão ou atrito em uma das verruguinhas que a Lybra possuía no peito, o que provavelmente facilitou a entrada da bactéria e gerou a infecção. Este veterinário falou que se retirasse aquelas verruguinhas ela não teria mais problemas e marcou uma cirurgia para Terça. Eu falei para ele sobre ela estar bebendo muita água  e vomitando mas ele atribuiu o vômito ao antibiótico e desconsiderou a informação da água. 

Fiquei bastante preocupada, pois ela estava fraca e uma cirurgia, por mais simples que seja, poderia ser perigosa, então eu mandei um email para um amigo meu, veterinário que mora em Blumenau, o Dr. Claudio Eduardo Domingues, contando essa tragetória da Lybra. Ele me ligou na segunda e falou para eu não deixar operarem a Lybra, senão ela morreria, pois estava muito fraca e antes de qualquer operação seria necessário realizar alguns exames e então ele indicou o hospital universitário da UNISA. 

Levei Lybra na Terça feira ao hospital, ela não comia nada desde domingo de manhã, mas bebia muita água. Lá ela fez exame de sangue, ultrassom, raio x, dentre outros e no exame de sangue apareceu a danada da glicose.

Retornamos na quarta feira no hospital e todos os outros exames estavam prontos e o diagnóstico foi concluído,  realmente ela tinha diabetes. 

Lybra ficou internada durante uma semana, sendo o dia inteiro na Unisa e durante a noite em outro hospital veterinário, uma vez que o período de funcionamento do Hospital veterinário da Unisa é até mais ou menos 18:00. 

Lybra estava em um quadro complicado da diabete, ela não comia e só emagrecia. Chegou a emagrecer dez quilos em menos de um mês. 

No hospital veterinário, Lybra foi muito bem tratada pelas veterinárias, alias, todas são muito bem capacitadas e super carinhosas. As veterinárias aplicavam insulina a cada hora na Lybra e coletavam o sangue para observar os valores da glicemia, as vezes eram muito altos e as vezes normais. 

Na quinta feira, Lybra comeu um pouco e fizemos uma festa!!! Lembro que eu estava com a Joyce, a segunda mãe da Lybra, tentando dar comida a Lybra e ela só virava a cara, mas quando a Joyce colocou a comida na mão e ofereceu, ela começou a comer. 

Lybra foi voltando a comer aos poucos e no final de semana pôde retornar para sua casinha. As veterinárias me ensinaram a aplicar insulina e eu que sempre tive medo de agulha tive que me adaptar rs...por amor a gente consegue tudo não é mesmo?

O hospital veterinário UNISA, tem um projeto de diabete no qual os animais recebem três meses de ração específica para animais diabéticos e acompanhamento veterinário a cada 15 ou 20 dias, sendo que uma vez por mês exames como o de sangue, urina são realizados para ver se está tudo ok com o animalzinho. Lybra está neste projeto e agora está muito bem e muiiiito arteira, graças a Deus! Bom, agora ela tem muitas regalias né, dorme na cama, fica no quintal ou dentro de casa, onde ela quiser rs...e destroi sofá, colchão, cobertor.....

Eu ouvi nesse período de muita gente que o que a gente estava fazendo era demais, eu ouvi muita gente dizer que ela não sairia dessa, e que ela daria trabalho por ter diabete, ou que eu estava preocupada demais, mas esse pessoal não sabe como é a relação existente entre pessoas que realmente amam seus animais, é impossível não se preocupar, é impossível não dar o "sangue" quando a gente realmente ama, cachorro não é pra ficar no quintal e você só dar comida não...é preciso estar junto em todas as dificuldades, é preciso dar carinho....pra esse pessoal eu digo que ela não me dá trabalho algum, por que é extremante gratificante tratar de um ser tão evoluído, tão amoroso quanto a Lybra, ela me ensina a cada dia, ela está comigo sempre, ela escreve a tese comigo rs, a gente ouve boa música juntas, a gente assiste "Friends" juntas e com a mamãe Joyce..... ela está sempre ao meu lado e eu estarei sempre ao lado dela...isso se chama amor....

A Lybra me fez entender que depois da tempestade o arco-íris brilha e que a gente tem que ter fé. Eu queria muito agradecer em primeiro lugar a Deus, a equipe de veterinários da Unisa, ao amigo e Dr. Claudio e aos amigos..... você fizeram o arco-íris brilhar e é pra vocês  que eu e Lybra oferecemos o vídeo abaixo....muito obrigada!!!



bjos